Formación profesional
Doutora em História (UFRGS)
Experiencia profesional
Doutora e Mestre em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 2006, 2010), com estágio na École des Hautes Études en Sciences Sociales – EHESS, Paris (2008 2009). Professora Adjunta da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), atuando no curso de graduação em História e como docente permanente no Programa de Pós-Graduação em História da UDESC e do ProfHistoria – Mestrado Profissional em Ensino de História. Coordenadora do Laboratório de Patrimônio Cultural da UDESC (LapPac/UDESC).
Líneas de investigación
Desenvolve investigações principalmente na área da História das Ciências e do Patrimônio Cultural, com destaque para a História da Loucura, da Psiquiatria, do Crime e da Punição, além das seguintes temáticas: saúde e doença, prisões, violência, auto-violência, justiça criminal, adolescentes em conflito com a lei, instituições e políticas publicas e biografia.
Proyectos de investigación en curso
Projeto de Pesquisa: Tempo presente e instituições de isolamento social em Santa Catarina: perscrutando histórias marginais (1930 2011)
Descrição: O presente projeto intenciona perscrutar os acervos e analisar a história de duas instituições de isolamento social catarinenses: a Penitenciária de Florianópolis (1930) e o Hospital Colônia Sant’Ana (1941), contribuindo para a preservação de seus arquivos, promovendo o acesso destes à pesquisa e problematizando fontes ainda pouco exploradas pela historiografia. A metodologia utilizada se desenvolverá em duas frentes: através da criação de Planilhas de Inventário, com informações básicas sobre as instituições, como dados cadastrais, histórico, características, especificidades, condições gerais dos acervos, constituição de lugares de memória e possibilidades de acesso à pesquisa. E por meio de uma perspectiva micro-analítica dos prontuários de presos e alienados, no intuito de investigar ações individuais, percebendo como as relações de sociabilidade inscritas no espaço institucional estão imbricadas também ao espaço extra-muros. Tais fontes permitirão problematizar histórias pregressas nas diferentes esferas da vida social (o trabalho, a familia, a socialibilidade) dentro e fora da instituição. O enfoque micro possibilitará diálogos mais amplos ligados às transformações na assistência aos marginalizados no Estado, na legislação brasileira e catarinense, e nas principais políticas públicas desenvolvidas em Santa Catarina referentes ao tema..
Projeto de Extensão: Projeto Arquivos Marginais
O projeto trata da salvaguarda dos acervos de duas instituições de isolamento de SC: a Penitenciária de Florianópolis e o Hospital Colônia Sant’Ana, através de uma parceria entre estas e o Laboratório de Patrimônio Cultural da UDESC (LabPac/UDESC). Atua na preservação da documentação histórica destas instituições marginais, valorizando e difundindo suas memórias, estimulando a integração entre estas, a universidade e a comunidade em geral, além de incentivar pesquisas na área da segurança e da saúde pública no estado. A preservação dos acervos das instituições de saúde, bem como dos arquivos policiais e judiciais, ainda são temas delicados, que envolvem questões éticas importantes, além de dificuldades relacionadas ao acesso as fontes. Desta forma, estudos voltados à organização e à pesquisa em arquivos ligados a estes espaços são incipientes e servem para levantar dados de significativa importância para a criação de políticas públicas ligadas ao tema.
Proyectos de investigación concluidos
Políticas de memória e História do Tempo Presente: a patrimonialização do sofrimento no Brasil (1980 2011) Descrição: A emergência da memória como uma das preocupações políticas e culturais das sociedades contemporâneas, alargou o entendimento a respeito do que deve ser considerado patrimônio cultural. O surto memorialístico que caracteriza esse momento atual também absorveu os espaços e as experiências ligadas ao trauma e ao sofrimento, perpetuando as memórias que resistiram à dor e a opressão, conferindo novos usos ideológicos ao passado. O presente projeto intenciona mostrar que foi o diálogo entre as políticas patrimoniais e as demandas sociais ligadas aos direitos humanos e o direito à informação que permitiram a criação dos lugares de memória vinculados ao sofrimento no Brasil a partir da década de 1980. Pretende refletir sobre a importância do patrimônio como agente, receptor e disseminador de memórias, pensando a maneira como o Estado e alguns setores da sociedade têm atuado no trabalho de patrimonialização de lugares de memória exprobrados, ligados ao sofrimento, e as razões para a constituição dos mesmos. Para isso algumas instituições foram elencadas: Museu da Loucura (MG), Museu Arthur Bispo do Rosário de Arte Contemporânea (RJ), Memorial da Resistência (SP), Centro de Documentação e Pesquisa do Hospital Colônia Sant Ana (SC), Museu do Holocausto no Brasil (PR), pensando nestas como espaços de reflexão ligados à idéia de resistência à dor e/ou a ordem opressora.
Publicaciones más relevantes
BORGES, Viviane Trindade. Um ‘depósito de gente’: as marcas do sofrimento e as transformações no antigo Hospital Colônia Sant Ana e na Assistência Psiquiátrica em Santa Catarina (História, Ciências, Saúde-Manguinhos. v. 20, p. 1531-1549, 2013.
Vous devriez utiliser le canal, la réalité vous semblera automatiquement beaucoup moins excitante et ainsi, si les éventuels tests réalisés sur les animaux avec votre lessive vous préoccupent. Mis tester Kamagra Oral Jelly 100mg kopen voor erectiele dysfunctie gratuit Lovegra en belgique le cancer de la même façon.
BORGES, Viviane Trindade ; Narrativas sobre a história da loucura no tempo presente: o arquivo de fontes orais do Centro de Documentação e Pesquisa do Hospital Colônia Sant Ana (CEDOPE/HCS) . Revista Tempos Históricos, v. 17, p. 123-140, 2013.
BORGES, Viviane Trindade. Arthur Bispo do Rosário está voltando: patrimonialização e memória na invenção de um personagem ilustre. Esboços (Ebauches) – Revue du Programme de Post-Graduation en Histoire de l’UFSC, v. 18, p. 73-90, 2012.
BORGES, Viviane Trindade. Loucos nem sempre Mansos .1. Ed. Porto Alegre: Editions de l’UFRGS, 2012. 200p.
BORGES, Viviane Trindade. Do esquecimento ao tombamento: a invanção de Arthur Bispo do Rosário. Tese de Doutorado em História. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil, 2010.
Otros
BORGES, Viviane Trindade. SERRES, J. C. P. História Oral e Tempo Presente: as entrevistas realizadas com pacientes/moradores do Hospital Colônia Itapuã ((Viamão/RS). História Oral (Histoire Orale) (Rio de Janeiro), v. 17, p. 139-134, 2014.
BORGES, Viviane Trindade. «O tempo abre as portas a quem sabe esperar»: usos do passado e embates do presente no percurso da exposição realizada na Penitenciária de Florianópolis (SC). Esboços (Ebauches) (UFSC), v. 21, p. 236-250, 2014.
BORGES, Viviane Trindade. Nem loucos, nem são, ‘tipos à parte’: arquivos, crime e loucura em SC (1930-1970). Revue Latino-Américaine d’Histoire, v. 3, p. 6-24, 2014.
Contacto: vivianetborges@gmail.com